sábado, 30 de maio de 2015

Comissões processantes: ninguém sabe, ninguém viu Prazos finais das Comissões que deveriam investigar o governo Mota encerram-se em junho, mas vereadores responsáveis nada divulgaram e não atendem reportagem: menos de 15 dias para definições Essa é a data-limite de uma das Comissões Especiais Processantes em andamento na Casa de Leis de Itaguaí, a que trata sobre as supostas irregularidades entre a Prefeitura do governo do ex-tucano Luciano Mota e a KM Engenharia. A outra Comissão, que trata sobre assédio moral e o adiamento supostamente ilegal do Plano de Cargos e Salários do funcionalismo municipal, tem o prazo limite menor ainda, uma semana antes: dia 10 de junho. A menos de 15 dias de expirar o prazo, os responsáveis pelas Comissões Processantes – com grandes responsabilidades – não atenderam ligações do ATUAL e nem estavam na Câmara por volta das 15h de quinta-feira (28). A falta de explicações dos vereadores envolvidos e a falta de divulgação dos feitos das Comissões reforçam as suspeitas de que a aprovação dos relatórios parciais de duas das três Comissões, em 12 de maio último – o relatório da Comissão que investigava a relação entre a Prefeitura e a Tristars foi rejeitado por nove vereadores – foi apenas uma manobra para ganhar tempo e diminuir os impactos negativos na opinião pública. Mas não adiantou: a votação que engavetou as investigações sobre a Tristars pesou seriamente no currículo dos parlamentares pró-Mota. Eis que a aprovação dos demais relatórios – justamente os das Comissões cujos prazos expiram em breve – não significou em absoluto empenho investigativo, ou, pelo menos, não resultou em divulgação de tais empenhos para a mesma opinião pública que achincalhou em plenário os motistas.

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